Capas de notebook

terça-feira, 22 de março de 2011

Popularização da internet leva empresas a buscar profissionais que dominem o manejo das mídias sociais.

Salários para o setor variam entre R$ 2 mil e R$ 17 mil. E faltam qualificadosProcura-se tuiteiro profissional. Em um mercado que exige inovação e criatividade para atrair clientes, a busca das empresas por trabalhadores que dominem essa e outras mídias sociais, como Orkut e Facebbok, aumenta a cada dia. Antes vistas como um passatempo cujo acesso deveria ser controlado, as redes hoje são sinônimo de diferencial. E os salários dos que nelas investem variam entre R$ 2 mil e R$ 17 mil. Afinal, os internautas por vocação são responsáveis por divulgar os nomes das organizações, por buscar reclamações que possam ser resolvidas virtualmente e até por veicular anúncios publicitários, atingindo milhares de pessoas a cada comentário postado. Tudo isso com um baixo custo.

A comunicação instantânea em larga escala era algo inimaginável há 20 anos. Agora uma realidade, que se atualiza velozmente, ela virou um artifício eficiente para quem deseja tornar sua marca conhecida, além de favorecer o marketing empresarial e o pessoal. A mais recente pesquisa realizada pela Deloitte indica que, de 302 empreendimentos brasileiros pesquisados, 70% já usufruem dos benefícios das redes sociais. Mas para lidar com tanta gente é preciso preparo. As instituições não querem mais profissionais de outros setores improvisados na manutenção dos sites de relacionamentos. A tendência é que invistam em funcionários ou até equipes que atuem exclusivamente na função.

Segundo o diretor da empresa de cursos on-line Digtalks, Flávio Horta, não basta ao trabalhador ter horas e horas de experiência à frente do computador de casa enviando mensagens aos colegas para conseguir uma contratação. É necessário saber planejar, criar estratégias para atingir o público-alvo e enviar mensagens sucintas e atrativas para o mundo virtual. “Por ser muito novo, o mercado está carente de profissionais qualificados. Depois que ministro os cursos direcionados para a área, sempre recebo ligações de empresários que precisam de profissionais já prontos”, destaca.